quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A “ÉPOCA” DA DILMA

GAZETA DO PARANA – COLUNA ISTO POSTO – Paulo Martins

A “ÉPOCA” DA DILMA

É uma lástima que certa imprensa – conflitando-se com o princípio da objetividade – esteja se prestando à pauta em favor de propaganda da ex-terrorista Dilma Rousseff. A matéria da revista Época desta semana, por exemplo, começa com pregação subliminar – ao contrário do que se imaginava pela foto da capa e títulos e subtítulos – de apoio a Dilma, para transformar-se aos poucos e de forma direta numa das mais horrendas e deturpantes peças jornalísticas que ao longo dessa minha profissão tive oportunidade de pousar os olhos. Deveria ter desconfiado, afinal, Época pertence às Organizações Globo, empresa que mostrou para o que se presta, depois do ágape na mansão de Lilly Marinho em homenagem a ex-terrorista, regabofe que não sei se constou do trato em torno do escandaloso empréstimo abiscoitado no BNDES. Procurei um pouco de escrúpulos na redação. Em vão. Época detona miudezas em busca de promover aquela criatura, aportando até na ridícula tentativa de promovê-la como “inteligente, culta, leitora de livros”, bondosa quando no cárcere destinado tanto a terroristas como ela o foi, como também a assaltantes, seqüestradores e matadores. Os atrevidos bajuladores, via palavra escrita, insistem em também passar sua imagem como de uma “heroína”, desferindo, pela forma, dolorida cotovelada moral nas fuças de quem conhece a história. Insiste em afirmar que Dilma foi vítima “da ditadura”, destacando, entretanto, que a terrorista recebia visitas de parentes, assim como revistas, livros, tomava banho de sol, via televisão, ouvia radio (que ditadura era aquela!!!?) e tentou inocentá-la de assaltos, entre os quais o do cofre do ex-governador Ademar de Barros, episódio que fez com que “companheiros” a afastassem depois, não apenas pelo fato de não ter dividido a bolada como devia, mas por ter se revelado mulher de inteligência limitada. Os “apóstolos” de Dilma, ao escreverem o texto, não se deram conta de que a certa altura afirmam que MUITOS documentos não são mostrados sob hipótese alguma para, depois, registrar que consultaram TODA a documentação (sic) pag. 46. Essa barrigada, certamente, passou despercebida até dos Marinho, aos quais, certamente, foi o texto submetido à apreciação antes da publicação. E quem sabe aos petralhas. A reportagem se torna mais atrevida ainda quando tenta induzir o leitor sobre o nível intelectual de Dilma, como sendo elevado. A atitude conflita-se com a realidade que é provada hoje pela Internet, com vários clipes da dita cuja, mostrando-a dona de uma ignorância acentuada, sem sentido em respostas à perguntas elementares e confundindo-se justamente em termos literários, quando é ajudada – também desastradamente – por assessores. Aponta a centralizadora de vários nomes como “participante da luta armada contra a ditadura militar.” Falso. Dilma Roussef jamais participou de luta contra o que chamam de “ditadura militar”. Ela foi, sim, assaltante, uma terrorista que buscava implantar no Brasil o regime comunista. Tanto que o que chamam de “ditadura militar”, nada mais foi do que uma reação ao banditismo representado tanto por Dilma quanto por outros desclassificados que hoje tentam se projetar como “lutadores contra a ditadura”. Antes, comunistas, terroristas, assaltantes, seqüestradores – têm até assassinos no bando - hoje anunciam-se “heróis”. Heróis de que? Ao contrário, foram repelidos e quem exigiu uma posição rigorosa contra a nódoa de esgoto que pululava foi a população brasileira que saiu às ruas em quase todas as capitais nas famosas passeatas que levaram o nome de “Marcha da Família Com Deus pela Liberdade”. Dilma liderava quem ? O povo é que não era, nem a conhecia por insignificante, hoje herdeira de um saltimbanco que tenta lhe passar o Brasil como se fosse seu quintal. Nem ela e nem os demais capangas do indigesto e nefasto comunismo destacavam-se como lideranças. Então, que luta era aquela na qual se atirou através de ações de assaltos e seqüestros? Que tipo de luta foi a de seqüestrar pessoas inocentes, de matar pessoas inocentes (e foram quase duas centenas assassinadas por eles) de assaltar bancos, de colocar bombas de lugares públicos mutilando brasileiros, quando não matava, em busca da implantação do comunismo? Banditismo é democracia? Revelando total desprezo pela moralidade de um texto, dizem que nos porões aos quais Dilma e demais terroristas eram conduzidos, “eram recebidos batendo”. Ora...Ora...o regime que queriam implantar no Brasil era o de Cuba e lá, os contrários “eram recebidos morrendo”, levados ao Paredon pelos sanguinários Fidel Castro e Tchê Guevara, inspiradores de gente como Dilma Rousseff. A revista buscou transformar o diabo em anjo, embora, nessa intenção, não tenha estado de todo errada, pois anjos também os há...do mal. Assim, tentar convencer que a criatura “lutou contra a ditadura” e passar à opinião pública uma inverdade, é um desserviço da imprensa à sociedade, é uma falsidade, é uma cilada...é uma cretinice para a qual a imprensa jamais deveria se prestar. A propósito: Dilma, integrante dos grupos terroristas Colina e depois Var-Palmares, responsáveis pela bomba que estraçalhou o corpo do soldadinho Mario Cozer, dezoito anos, foi presa, sim, porém, para ser impedida de continuar praticando atos de terrorismos, assaltos, etc. mas jamais foi torturada. Ela mente quando faz essa alegação, tanto quanto mentiu em várias outras ocasiões, principalmente quando tentou se passar por Norma Bengel, por doutora e por ter mestrado. Mentiras, portanto, e ao que parece a verdade em Dilma só há quando ela mente. Enfim, não há nem um questionamento, pois está evidente, está claro, está escancarado: A matéria da revista Época busca diminuir o impacto das verdades que estão tanto na Internet, sob a terrorista Dilma Rousseff, como contra o que certamente estará sendo revelado nos programas políticos. É mais um golpe do PT, a exemplo de outros golpes que, ao inverso da revista Época, outra revista – a Veja – tem revelado semanalmente, tendo os petralhas como protagonistas. Quanto a afirmação de que “naquele tempo fazer oposição aos governos militares era subversão”, é outra inverdade daquelas páginas povoadas de vergonha. Como jornalista, sempre fiz críticas ao governo, fui o locutor que no Rio Grande do Sul abriu o que apelidaram de “campanha da legalidade”, na verdade fui seqüestrado dentro de um estúdio da Rádio Farroupilha pelo ser. Leonel Brizola e seus apóstolos, e tomei atitude de oposição jornalística em várias circunstâncias ao longo dos anos contra o governo militar, e jamais fui considerado subversivo. Recebi contestações de integrantes do governo, mas em nível civilizado, nunca admoestado. E por final: A liderança do “CONTRA GOLPE” em 64 (não golpe) foi de governadores, todos civis.

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